18.11.10

to do list.

Bem, este post vem de acordo com um péssimo café que eu e a Raquel tomamos no "Cup&Cino" quando não nos apeteceu ir à aula de Objecto e Método.
Basicamente quisemo-nos armar em chiques e pedir um café com essência a chocolate e era simplesmente terrível!
Então decidimos fazer uma lista de palhaçadas ou cenas que temos que fazer até ao final do ano lectivo, e aqui fica:
1. Rally Cafés ( - Cup&Cino);
2. Andar nos autocarros turísticos;
3. Planear viagem(s) (Londres/Paris);
4. Dormir na praia;
5. Tirar a carta;
6. Ir ao Starbucks;
7. Apanhar uma granda beza;
8. Ir a uma festa temática;
9. Ir a concerto;
10. Aprender a tocar um instrumento;
11. Ir à queima;
12. Organizar um evento;
13. Fazer um desporto radical;
14. Roubar alguma cena;
15. Fazer uma tattoo;
16. Arranjar trabalho;
17. Fazer vídeos/fotos dos acontecimentos;
18. Jantar a um italiano/chinês/picanha;
19. Ir tomar um café intenso;
20. Inventar um aperto de mão secreto.

PS: Poderão acrescentar-se pontos nesta lista.


:D

4.11.10

sempre do meu lado.

Podem achar um pouco ridículo mas é verdade.
Tenho algo, que já me acompanha há muito tempo. Algo que me ajuda sempre a ter a atitude que devo ter e a acalmar-me.
Podem não acreditar, mas ele esteve lá sempre, nos pontos mais altos e baixos da minha vida e embora muitas vezes o queira por de parte e deixar de vez, é nesses mesmo momentos que não o consigo dispensar. É nesses momentos que vejo que não consigo fazer isso. Por muito que tente, por muito que queira, ele está automaticamente incluído neles.
É estranho sim, mas ele está sempre do meu lado. Trás-me para a alma paz de espírito, faz-me apreciar o momento, faz-me sentir e saborear.
Sei que ele não é bom para mim fisicamente, mas psicologicamente, eu não podia pedir melhor companhia.
De todas a vezes em que tento deixa-lo, vem algo que o puxa de novo para mim. Quando penso no mal que me faz, penso nos momentos bons que passamos.


5.
"Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando."

zero. null. none. nothing.

Sinto um nada dentro de mim. Um vazio tão grande que nada o consegue eliminar. Obviamente que há coisas que o atenuam, mas ele vai sempre existir.
Os dias são enormes, os segundos passam, os minutos passam, as horas, as tardes.. e eu fico, parada, sem reacção, sem lutar pelo que quero.
Em vez de ser eu a passar pelos dias, eu vejo-os a passarem por mim, bem devagar, a aproveitarem tudo o que tenho para dar, a roubarem cada pedacinho que resta de mim.
Embora incerta, tenho mais ou menos que uma rotina geral. Acordo cedo, vou para as aulas, almoço, passo a tarde a estudar ou no café, janto, tudo como se nem sentimentos tivesse. Acordo sem motivação, mas o pior do dia é quando chego à minha suposta "comfort zone". Quando cá chego e penso em tudo o que me passou ao lado e tudo o que não aproveitei.
O vazio invade cada canto do meu corpo, cerca o meu cérebro e cobre o meu coração. Ele apodera-se de mim e eu não consigo tomar decisões, não consigo pensar, não consigo agir, não consigo amar.
É nesta altura em que me apetece desistir de tudo e começar de novo... mas por muito que tente, não consigo começar de novo. Então choro. Choro para tentar encher o vazio. Para me sentir viva. Nesta altura eu percebo que se calhar o faço porque tenho algo a perder. Que se calhar o facto de ficar neste estado estou a perder mais um bocado. 
Então eu paro. Paro e deixo os segundos passarem por mim. E volto à estaca zero. 

3.11.10

tinhas razão.

Até hoje ainda não tinha percebido o quanto és perspicaz e que de uma maneira não intencional me transmitias algo que nunca quis ver e que de um jeito, não digo ignorante mas sim inocente, fui fechando os olhos para esta questão.
Tudo o que tenho sempre esteve bem definido desde início mas, apesar de tal, na minha cabeça tudo evoluiu e quando me deparei com a realidade foi como se levasse um soco no estômago. Apesar de até achares que as coisas não são bem como as pinto, eu sei bem que resolves tudo com o teu jeito maneirinho e que se está bem para ti, está bem.
O problema é que não está mas está. Isto posto por outras palavras, eu de olhos fechados digo que tudo podia ser bem melhor, elevo a minha realidade ao patamar dos sonhos e tento viver algo onde estar "preenchida" faz sentido. Depois, abro os olhos e vejo que estou a encarar tudo da maneira errada. Deveria ser mais terra a terra, trazer-me para o patamar em que me situo e nunca ter como prioridade superior quem me tem como mais uma das suas, igual a tantas outras.Estava tudo definido,eu interpretei mal e aborreci-me tantas vezes por ser picuinhas. Deixei-me levar pela gula e pela ganância que, por mais normal que seja, sabia que não podia ter. Iludi-me e desiludi-me. Sempre fui a contorcionista em prole do bem estar mas desisti.
E tu, tinhas razão, é bem pior estar desiludido que chateado. É pior estar perante toda a verdade do que na indecisão do que é ou não é real.
É simplesmente pior e tu tinhas razão.