Que aula tão deprimente
A estas horas vou pensando lentamente
Esta prof só sabe é falar
E eu com o meu café a sonhar.
Bem podes miúda
Tou a tripar toda
Quero uma nap nap
E intervalo às 9.30.
Tipo isso não rima Joana
Já não vais receber uma banana
Intervalo quero ter
Estou mesmo quase a falecer.
Já não sei que fazer
Estou quase a adormecer
ela parece um crustáceo
Quero-lhe dar um balázio.
E a Joana sempre a observar
Pois a sua musa inspiradora parece estar a faltar
Só se fala de variável
Já estou doente e não é tratável.
A culpa é da Margarida
Que é uma fodida
Mas que é que posso fazer?
Vou atura-la até adormecer.
Sinto que a esta cadeira vou chumbar
Nem o horóscopo vai ajudar
Só penso nos meus cobertores
E estou farta do meu livro com mau odor.
A esta disciplina
Eu sou uma grande pina
Três anos o curso de Sociologia
Acaba-lo só com magia.
A minha musa chegou
Não sei porque se atrasou
Aiai meu amor
Tira-me este calor.
O papel não conseguimos encontrar
Estamos feitas se alguém o apanhar
A tua musa precisa de atenção
Vais ter que lhe dar um beijão.
O nosso grande poema
No meu blog queria publicar
Mas com este dilema
Ele vai ficar a anhar.
Rácio, percentagem, proporção
Isto é tudo uma grande confusão
E eu já estou a ficar sem imaginação
Um rali-tascas temos que fazer
Vamos cair de tanto beber.
Disto espero o pior
Tenho que beber para esquecer
Quanto mais cedo for melhor
Vou sair daqui a correr.
Oh Joana essa foi mal mandada
Agora ficaste agarrada
É melhor tomares atenção
Já foste topada por um pretão.
Estou super lixada
Vou levar chinada
Ele topou-me à distância
E não dá tolerância.
Tá masé atenta às taxas de variação
Se não ficas confusa na parte da computação
Finalmente o papel do gossip apareceu
Se alguém o encontra-se era "oh meu deus".
Eu vou estar atenta sim
Mas não o faço por mim
Pois sei que na hora dos acontecimentos
Por me teres distraído ficas com arrependimentos.
Joana tás boé ranhosa
Mas eu sei que ainda tas esperançosa
Este nariz entupido é que não há nada a fazer
Acho que só com o cigarro é que se vai resolver.
Nem com um cigarro lá vai
Só há uma solução para tal
Com a ajuda do meu pai
Para me levar ao hospital.
Tens é que tomar bagaço
É tipo cura de soluços quando pregam um cagaço
Tá na hora de bazar
Vamos e nunca mais quero voltar.
As nossas rimas abusaram
Com uma certa subtileza
E aqueles que não as leram
Devem sentir uma grande tristeza.
The End. 7.10.10 - Rach & Nana